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 23 maio, 2007

RANKING DE RACLAMAÇÔES ANATEL

Dar transparência aos usuários quanto aos índices de reclamações relativas à prestação dos serviços de telefonia fixa e móvel e estimular a competição entre as prestadoras na busca da excelência do atendimento aos usuários. Estes são os principais objetivos da Anatel com a divulgação dos rankings de reclamações das empresas de telefonia fixa e móvel.


Consulte, abaixo, o desempenho das operadoras de cada modalidade de serviço:

» Celular


» Fixa


Fiquem de olho!

Fonte: Anatel

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 10 agosto, 2006

Uma máquina de gerar empregos
O setor de call-center já possui seis vezes mais funcionários que a indústria automobilística e a previsão é que o número de carteiras assinadas atinja um milhão em 2010. O que explica esse fenômeno?

Por denise ramiro
A paulista Drielly Gasparini Vieira, 18 anos, está feliz da vida com o novo emprego. Há um mês ela trocou a exaustiva jornada como vendedora num shopping de São Paulo para trabalhar como operadora de call-center. O motivo da alegria é que agora, com a carga horária reduzida para seis horas diárias, sobra tempo para os estudos. Drielly faz parte de um exército de 670 mil pessoas que trabalham em um dos segmentos que mais crescem na economia brasileira. Em apenas uma década, as empresas de call-center (ou telemarketing) entraram para o clube dos maiores empregadores do País. Duas delas, a Atento e a Contax, têm, somadas, mais de 100 mil funcionários, o que as coloca entre as quatro maiores contratadoras do setor privado – atrás de Pão de Açúcar e Casas Bahia. Para metade dessa turma de operadores de call-center, a maioria com o segundo grau completo, essa é a primeira oportunidade de emprego. E a onda de contratações não vai parar por aí. Novos nichos de mercado estão surgindo e a previsão é de que até 2010 cerca de um milhão de pessoas estejam munidas do hand-set (aquele aparelho que mistura fone de ouvido e microfone), dando expediente em alguma empresa de call-center do País.
Este jovem mercado ganhou fôlego na década de 90, impulsionado por três fatores. O primeiro foi a criação do Código de Defesa do Consumidor, que obrigou as empresas a montarem os seus SACs (Serviço de Atendimento ao Consumidor). Depois veio a abertura da economia, que trouxe a informatização para o País. E, finalmente, a privatização das empresas de telefonia, em 1998, que barateou o custo das linhas e levou o serviço à maioria dos brasileiros. Isso sem falar que hoje metade da população tem telefone celular. Essas mudanças fizeram o call-center decolar. Desde 1998, o mercado cresce dois dígitos ao ano. Em 2006, o setor deve movimentar R$ 4 bilhões – volume que pode chegar a R$ 12 bilhões se computarmos não só as operadoras que terceirizam o serviço, como Atento ou Contax, mas também as centrais de atendimento próprias, feitas dentro das empresas. E esse faturamento tende a aumentar com as novas oportunidades de negócios. Atualmente, 80% da atividade gira em torno dos SACs. Mas as empresas já estão de olho em outras praças. Um dos focos é o atendimento ao setor público. "No Canadá, todo o serviço de saúde é feito via call-center, com mais eficiência e menos custo", exemplifica Topázio Neto, presidente da Associação Brasileira de Telesserviço (ABT).
Outro mercado que promete render bons dividendos é a venda de serviços para o Exterior. A ACS, empresa de call-center do grupo mineiro Algar, começou a atender empresas fora do País há dois anos. Dos seus 21 clientes, cinco são estrangeiros que optaram por centralizar o serviço no Brasil. Funciona assim: um cliente chinês compra um carro americano e quer informações sobre o produto. Ele disca para o SAC da montadora e a ligação cai, por exemplo, na central da ACS, em Uberlândia (MG). Um atendente bilingüe dará o suporte necessário ao cliente. É a globalização do telemarketing, que mudou até o perfil dos operadores. As empresas, agora, investem em profissionais mais experientes e mais qualificados. Um operador que entenda de tecnologia, por exemplo, e fale dois idiomas pode ganhar até R$ 5 mil por seis horas diárias de trabalho. Sem o mesmo preparo, o salário fica em torno de R$ 840.
Empresas como a ACS estão atentas ao mercado norte-americano. A capacidade de os EUA suportarem novas demandas nesta área, por conta do crescimento da economia, está esgotada. Sem falar que os jovens de lá não querem trabalhar no ramo. O resultado é que apenas 12% dos serviços de call-center do mercado americano são feitos dentro do país, o restante foi transferido para empresas indianas. Espera-se, por conta disso, que nos próximos anos os EUA criem 500 mil postos de trabalho ao redor do mundo. "Precisamos promover nosso negócio no exterior para disputar essas vagas", diz Alexandre Jau, presidente da operadora TMKT.
Mas nem todos se animam com a idéia da internacionalização. A maior empresa nacional em faturamento, a Contax, do grupo Telemar, ainda está reticente. O motivo?"O Brasil não tem custo competitivo", afirma James Meaney, presidente da Contax. Ele se refere aos encargos trabalhistas, que na Índia representam 15% sobre os salários e aqui podem chegar a 90%. Por isso, a empresa optou por outro caminho. Vai reforçar suas posições na telecobrança – impulsionada pelo aumento de crédito pessoal nos bancos – e em televendas. Juntas, as atividades representam 25% dos ganhos da Contax.
A Atento, maior rival da Contax, encontrou um terceiro nicho: o business to business. Pertencente ao grupo Telefonica, a operadora que atende Coca-Cola e Ford, entre outras, agora quer otimizar a logística dos clientes. A Souza Cruz, por exemplo, já não precisa mais bater de porta em porta para anotar os pedidos dos comerciantes. Os operadores da Atento fazem isso por telefone ou pela internet e a fabricante de cigarros só se preocupa com a entrega. "Esse nicho responde por um quarto de nossas vendas", diz Agnaldo Calbucci, presidente da Atento. A mensagem do setor é clara: há espaço para todos, novas oportunidades e a promessa de abertura de centenas de vagas. Os jovens do Brasil agradecem.

Fonte: Revista Isto É Dinheiro

 23 maio, 2006

Cargas desnecessárias

Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas penduradas.
Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada. Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou:
- Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande?
- É estranho, respondeu o viajante, mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava. Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor. Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou:
- Diga-me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada?
- Estou contente que me tenha feito essa pergunta, disse o viajante, porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo. Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves. Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias. E ele foi abandonando uma a uma. Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal.

Qual era na verdade o problema dele? A pedra e a abóbora? Não. Era a falta de consciência da existência delas. Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado. Esse é o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas sem perceber.
Não é de se estranhar que estejam tão cansadas!

O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que roubam as suas energias?
  1. Pensamentos negativos.
  2. Culpar e acusar outras pessoas.
  3. Permitir que má impressões descansem na mente.
  4. Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado.
  5. Auto-piedade.
  6. Acreditar que não existe saída.

Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia.

Quanto mais cedo começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais levemente.

Fonte: Otimismo em rede

 16 maio, 2006

Como medir as vantagens do outsourcing

A prestação de serviços de outsourcing é uma das modalidades que mais tem crescido na área de TI - Tecnologia da Informação. O conceito vem evoluindo ao longo dos anos, tornando-se um importante fator de competitividade no mercado cada vez mais globalizado e competitivo.

Numa tradução pura e simples, outsourcing nada mais é que terceirização, mas quando se fala em estratégia de negócios, o outsourcing das áreas de tecnologia transforma-se numa ferramenta imprescindível para aumentar, simultaneamente, produtividade e rentabilidade e proporcionar maior vantagem competitiva.

Segundo o administrador Miguel Ruiz, da MR Consultoria, especialista no assunto, empresas de todos os segmentos estão adotando as parcerias com especialistas para gerir as suas área de Tecnologia da Informação. "Hoje a maioria das grandes companhias tem algum processo terceirizado", informa.

Ruiz explica que do ponto de vista da gestão, com o outsourcing da TI, as empresas podem dedicar-se integralmente ao foco principal das suas atividades. "A incorporação profissionais melhor qualificados para o suporte tecnológico propicia resultados de mais qualidade aos serviços e mais disponibilidade do pessoal interno para o negócio da empresa propriamente dito".

Para ele já estão comprovadas as vantagens e os benefícios do outsourcing, seja por razões estratégicas, operacionais ou de gestão. Dentre os principais resultados, Ruiz destaca a redução de custos globais do setor, melhor abordagem de negócio e melhoria da qualidade do serviço prestado. Hoje em dia, porém, as grandes questões são: quais são as melhores práticas e as maneiras de aderir à terceirização, como escolher os parceiros adequados e de que forma medir seus resultados?

Ruiz aconselha as empresas a procurarem no fornecedor de outsourcing um parceiro de negócios, que traga uma vasta gama de habilidades e pontos fortes. "Uma boa consultoria determina o que é melhor para o cliente", diz ele. "Um especialista em TI bem preparado tem condições de avaliar e planejar como a tecnologia vai apoiar a evolução dos negócios da empresa", garante.

"Por ter a tecnologia o seu negócio principal (core-business) e o custo de infra-estrutura e mão-de-obra compartilhado entre outros contratantes, a empresa tende a ter uma maior capacidade evolutiva", sentencia Miguel. "Mais do que um contrato, é preciso estabelecer uma relação de parceria de negócios", completa.

Para Ruiz, vale a pena avaliar a performance do outsourcing com base num amplo conjunto de resultados e não limitar a avaliação apenas ao fator "redução de custos". O especialista indica a incorporação do SLA - Service Level Agreement (Contratos por níveis de serviços), como mecanismo segundo o qual a empresa contratante discrimina as garantias de qualidade, quantidade, modalidade e precisão dos diferentes serviços a serem oferecidos.

 03 maio, 2006

Você tem que encontrar o que você ama

Veja a íntegra do discurso de Steve Jobs, o criador da Apple, para os formandos de Stanford

Por Steve Jobs, o criador da Apple, na Stanford


Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias. A primeira história é sobre ligar os pontos Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais dezoito meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei?
Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina. Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: "Apareceu um garoto. Vocês o querem?" Eles disseram: "É claro." Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade.
E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de 6 meses, eu não podia ver valor naquilo. Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria OK. Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes.
Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo. Muito do que descobri naquele época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço.
Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.
Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse. Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para a frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.
De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa - sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim. Minha segunda história é sobre amor e perda. Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação - o Macintosh - e eu tinha 30 anos. E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício]. Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo.
Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa. Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple. E Lorene e eu temos uma família maravilhosa.
Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue. Minha terceira história é sobre morte. Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: "Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último". Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: "Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?" E se a resposta é "não" por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa. Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de 3 a 6 semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas - que é o código dos médicos para "preparar para morrer". Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus. Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem. Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário. Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid. Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes do Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de The Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras: "Continue com fome, continue bobo". Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.
Obrigado.
Fonte: VOCÊ/SA


 26 março, 2006

Auto Motivação


Vale a pena ler.

 13 fevereiro, 2006

Equipe Jano agora é TOP PRODUÇÃO 2005!

Parabéns a todos da equipe!



Parabéns a todos pela garra e comprometimento durante este ano. É meu primeiro ano na equipe e sinto que cada vez mais formamos uma família dentro e fora de "campo". Sinto orgulho de todos os momentos de trabalho e convivência nesta casa.

Bom trabalho a todos e Rumo ao bí!!!